Durante o julgamento por estupro e agressão sexual na Suprema Corte de Manhattan, a defesa do réu solicitou que ele fosse transferido para instalações hospitalares devido ao seu frágil estado de saúde. Os advogados alegam que ele sofre de múltiplas condições médicas, incluindo leucemia, diabetes e problemas cardíacos, e que a falta de cuidados adequados na prisão pode agravar suas condições ou até levar à morte. O réu, que aparece em cadeira de rodas durante as audiências, também enfrenta atrasos na medicação e condições precárias de encarceramento, segundo sua equipe jurídica.
O caso ganhou atenção renovada após a anulação de uma condenação anterior em 2024, levando a um novo julgamento por acusações envolvendo três mulheres entre 2006 e 2013. Enquanto isso, a defesa já moveu uma ação contra a cidade de Nova York, reivindicando indenização por negligência médica e condições inadequadas na prisão. O réu cumpre atualmente uma sentença de 16 anos por crimes semelhantes em Los Angeles.
O julgamento ocorre em meio a um contexto mais amplo de discussões sobre justiça e direitos dos acusados, especialmente em casos de alta complexidade e repercussão. A defesa insiste que a saúde do réu deve ser priorizada, enquanto o processo judicial segue com a seleção do júri. O caso continua a atrair atenção pública, refletindo os debates iniciados pelo movimento MeToo em 2017.