O secretário de Defesa dos Estados Unidos criticou a crescente influência da China no Canal do Panamá e na América Latina, referindo-se à região como “quintal de Washington”. Durante entrevista à Fox News, ele atribuiu a expansão chinesa ao governo anterior, acusando-o de negligência, e afirmou que a atual administração está determinada a reverter esse cenário. O governo americano planeja investir no combate à influência econômica, cultural e militar chinesa, destacando preocupações com acordos de infraestrutura e endividamento com países locais.
Em visita ao Panamá, o secretário reforçou que a presença militar chinesa no hemisfério ocidental é excessiva, mas negou que um conflito seja inevitável. Ele enfatizou a necessidade de dissuadir ameaças de forma vigorosa, mantendo uma postura defensiva. Enquanto isso, a guerra comercial entre EUA e China se intensifica, com ambos os países elevando tarifas reciprocamente, atingindo patamares acima de 125% em alguns produtos.
A disputa econômica entre as duas potências continua a escalar, com os EUA impondo tarifas de até 145% sobre produtos chineses. A retórica do secretário reflete uma estratégia mais ampla de conter a influência global da China, especialmente na América Latina, região considerada estratégica para os interesses americanos. O tom adotado sugere um endurecimento da política externa, alinhado às medidas comerciais já em curso.