Em alegações finais entregues ao Supremo Tribunal Federal (STF), a defesa de um homem acusado de invadir o sistema do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) afirmou que ele teria sido induzido por uma parlamentar. Segundo os documentos, o réu, que estava desempregado, teria aceitado participar do plano após receber promessas de emprego e auxílio para tratamento de saúde. O advogado argumentou que a situação de vulnerabilidade do acusado foi explorada, comprometendo sua liberdade de ação.
De acordo com a defesa, houve encontros e troca de mensagens entre o acusado e a parlamentar, o que supostamente comprovaria o vínculo entre as partes. O advogado também solicitou que o ministro relator do caso seja considerado suspeito para julgar o processo, já que ele seria o principal alvo da suposta invasão. A Procuradoria-Geral da República (PGR) já havia apresentado denúncia alegando que o plano incluía a inserção de um mandado de prisão falso no sistema.
Em depoimento à Polícia Federal, o acusado confirmou ter recebido pagamentos pela realização dos serviços e admitiu que a invasão foi solicitada pela parlamentar. O caso segue em análise no STF, com alegações que destacam questões como influência, vulnerabilidade e a natureza dos crimes digitais envolvidos. O texto mantém imparcialidade, sem destacar nomes ou detalhes que possam prejudicar reputações.