A 1ª Turma do STF decidiu, por unanimidade, tornar réu e abrir ação penal contra um coronel do Exército, ex-ajudante de ordens de um ex-presidente. O advogado do militar, Eduardo Kuntz, afirmou que seu cliente integra um grupo que não participou de suposta tentativa de golpe de Estado. Durante o julgamento, a defesa sustentou que não há justa causa para a ação e pediu o envio do caso para a 1ª Instância, argumentando que os acusados não têm prerrogativa de foro. O STF rejeitou os pedidos.
O advogado declarou à imprensa que provará a inocência do militar durante o processo, destacando que as testemunhas e as provas, ainda não disponibilizadas, serão essenciais para a absolvição. Kuntz também negou que o acusado tenha monitorado um ministro do STF, explicando que as ações em questão foram relacionadas ao ajuste de agendas em um evento não divulgado, envolvendo o ex-presidente.
O julgamento segue sem previsão de conclusão, enquanto a defesa mantém a estratégia de contestar as acusações com base na falta de provas concretas. O caso tem gerado atenção devido ao contexto político e às alegações envolvendo supostas ações antidemocráticas. A corte, no entanto, mantém a decisão de prosseguir com a ação penal.