A possível adoção de uma camisa vermelha como uniforme reserva da seleção brasileira na Copa do Mundo de 2026 tem gerado controvérsia no país. De acordo com o estatuto da CBF, as cores do time devem refletir as da bandeira nacional (verde, amarelo, azul e branco), com exceções permitidas apenas em casos especiais. A proposta, supostamente em parceria com a marca Jordan, substituiria o tradicional azul, usado desde a conquista do primeiro título mundial em 1958, despertando críticas de setores que consideram a mudança uma quebra com a tradição.
Entre as vozes contrárias está a de um conhecido narrador esportivo, que classificou a ideia como “uma ofensa à história do futebol brasileiro”. O site Footy Headlines, especializado em vazamentos de uniformes, indicou que a nova camisa traria o logo da Jordan no lugar do símbolo tradicional da Nike. A cor vermelha, associada à marca, precisaria ser aprovada pela diretoria da CBF, já que não faz parte das cores oficiais da bandeira.
A CBF já flexibilizou as regras em ocasiões anteriores, como em 2023, quando a seleção utilizou um uniforme preto em homenagem à luta contra o racismo. O estatuto permite modelos comemorativos em cores diferentes, desde que aprovados pela diretoria. A discussão reflete a tensão entre modernização e tradição, enquanto aguarda-se uma posição oficial da confederação sobre o tema.