A Coalizão das Frentes Parlamentares Produtivas se reunirá no dia 30 de abril para discutir a PEC 8/2025, que propõe alterar a jornada de trabalho no Brasil. Enquanto a proposta da deputada Erika Hilton (Psol-SP) defende a mudança obrigatória do regime 6×1 para 4×3, o texto do deputado Maurício Marcon (Podemos-RS) prevê a flexibilização, permitindo que empregadores e empregados negociem o formato. O diretor da Frente Parlamentar do Livre Mercado critica a obrigatoriedade, argumentando que limita a liberdade de escolha dos trabalhadores.
A PEC de Hilton busca reduzir a jornada semanal para 46 horas, com dias de trabalho mais curtos e folgas prolongadas, visando melhorar a qualidade de vida. Já a proposta de Marcon mantém as 44 horas semanais, mas permite acordos individuais e até o pagamento por hora, inspirado no modelo norte-americano. A deputada alega que sua iniciativa é uma demanda popular, enquanto críticos a consideram autoritária.
A articulação para aprovar a PEC ganhou força, com Hilton buscando apoio de partidos como PP, MDB e PSD, além do governo federal. Enquanto isso, o Psol convocou protestos contra o regime 6×1 nos dias 1º e 2 de maio, pressionando pela mudança. O desfecho do debate poderá redefinir as relações trabalhistas no país, equilibrando produtividade e bem-estar dos trabalhadores.