A possível adoção de uma camisa vermelha como segundo uniforme da seleção brasileira na Copa do Mundo de 2026 gerou divisão de opiniões e reacendeu debates sobre simbologia e tradição. Enquanto parte dos torcedores apoiou a mudança, outros defenderam a manutenção das cores tradicionais — verde, amarelo e azul —, que remetem à bandeira nacional. A polêmica surgiu após uma publicação do site inglês Footy Headlines, mas a CBF negou a informação, afirmando que os uniformes só serão divulgados em junho de 2026 e que nenhum modelo foi aprovado até o momento.
O assunto ganhou dimensão política, com preocupações sobre a associação da cor vermelha a ideologias partidárias, além de reações de jornalistas e torcedores. A CBF ressaltou que qualquer alteração nas cores oficiais precisa seguir seu estatuto, que exige aprovação especial, como ocorreu em 2023 com a camisa preta usada em campanha contra o racismo. O artigo 13 do estatuto permite variações apenas sob condições específicas, como exigências climáticas ou modelos comemorativos autorizados.
A entidade reforçou que mantém o compromisso com as cores nacionais, mas deixou espaço para possíveis homenagens ou causas sociais, desde que devidamente justificadas. Enquanto isso, a discussão continua nas redes sociais, refletindo a paixão dos brasileiros pelo futebol e sua identidade visual. A decisão final sobre os uniformes deve considerar tanto a tradição quanto as inovações, sempre respeitando os processos institucionais da CBF.