O plenário do STF está no centro de um debate sobre a possível anistia aos condenados pelos atos de 8 de janeiro de 2023. O tema divide opiniões entre grupos políticos, com um lado defendendo a punição rigorosa e o outro buscando o perdão aos envolvidos. Ambos os lados, no entanto, parecem utilizar o episódio como estratégia para as eleições de 2026, visando mobilizar suas bases e consolidar posições.
Para um dos lados, a manutenção das condenações é vista como crucial para enfraquecer a oposição e reforçar a narrativa de tentativa de golpe. Já o outro lado argumenta que a anistia é necessária para reunir e motivar seus apoiadores, garantindo força eleitoral nos próximos anos. A situação é ainda mais complexa devido às incógnitas sobre a unidade da oposição e a capacidade de articulação de seus possíveis candidatos.
O desfecho desse debate terá impactos que vão além da liberação ou não dos condenados, influenciando diretamente o cenário político brasileiro nos próximos anos. Enquanto o governo atual parece ter vantagens estruturais, como o controle da máquina pública e um candidato natural, a oposição enfrenta desafios de fragmentação e liderança. A decisão do STF, portanto, pode definir os rumos da disputa eleitoral de 2026.