O presidente interino do PT criticou publicamente o projeto de lei que propõe anistiar os condenados pelos eventos de 8 de janeiro. Em suas redes sociais, ele afirmou que a proposta tem “endereço certo” e beneficiaria líderes de uma organização criminosa armada. O PL, partido responsável pelo projeto, conseguiu 264 assinaturas para pedir urgência na votação, aumentando a tensão política em torno do tema.
Durante entrevista recente, o ex-presidente citado no projeto negou que a medida fosse pessoal, classificando como “coincidência” qualquer benefício direto. O senador do PT ironizou a declaração, questionando a credibilidade da justificativa. O ex-presidente segue internado em estado grave após complicações de um atentado sofrido em 2018, com previsão de permanecer hospitalizado por mais uma semana.
A polêmica reacende o debate sobre a legalidade e a moralidade da proposta, com críticos argumentando que ela mina a justiça e defensores alegando questões processuais. O tema deve continuar em pauta no Congresso, especialmente devido ao pedido de urgência para a votação. A situação ilustra a polarização política no país e os desafios na reconciliação de interesses divergentes.