Políticos e perfis de direita nas redes sociais têm cobrado posicionamentos de congressistas feministas da esquerda sobre a decisão do ministro do STF Alexandre de Moraes, que permitiu a um deputado acusado de envolvimento no assassinato de uma vereadora cumprir prisão domiciliar. Entre as críticas, destacam-se comparações com casos como o de uma mulher presa por pichar um monumento durante os protestos de 8 de janeiro e a morte de um detento na Papuda. A discussão ganhou força com memes e postagens que questionam a suposta disparidade no tratamento jurídico.
A ministra da Igualdade Racial, irmã da vereadora assassinada, e outras parlamentares do mesmo partido não se manifestaram publicamente sobre o caso. Suas últimas publicações nas redes sociais abordavam outros temas, o que gerou reclamações de internautas que exigiam um posicionamento claro. O silêncio dessas figuras públicas tem sido alvo de críticas, especialmente por parte de opositores políticos que enxergam contradição na defesa de certas pautas.
O Poder360 tentou contato com as deputadas mencionadas para saber se haverá uma manifestação posterior, mas não obteve resposta até o momento. A ausência de declarações formais alimenta o debate sobre a coerência política e a aplicação da justiça em casos emblemáticos, refletindo a polarização que marca o cenário político atual.