O presidente dos Estados Unidos estabeleceu um prazo até as 12h desta terça-feira (8), horário de Washington, para que a China retirasse as tarifas de 34% impostas em resposta às medidas comerciais norte-americanas. Caso o país asiático não recuasse, ele ameaçou aplicar tarifas adicionais de 50%, com efeito a partir de 9 de abril. Em declarações nas redes sociais e em entrevista na Casa Branca, o líder republicano justificou a medida como uma resposta a anos de práticas comerciais que, segundo ele, beneficiaram a China em detrimento dos EUA.
A China, por sua vez, rejeitou as exigências, classificando-as como “chantagem” e afirmando que não cederá à pressão. O Ministério do Comércio do país declarou que a escalada de tarifas seria “erro em cima de erro” e prometeu resistir até o fim. Enquanto isso, a União Europeia também se movimentou para contra-atacar as medidas norte-americanas, que afetaram diversos países e geraram instabilidade nos mercados financeiros globais.
A disputa comercial, que já dura anos, continua sem sinais de resolução, alimentando preocupações sobre uma possível recessão econômica mundial. Os mercados reagiram com volatilidade, embora tenham se estabilizado parcialmente nesta terça-feira. A situação expõe as tensões persistentes entre as maiores economias do mundo e seus impactos no cenário internacional.