O cronista Sérgio Porto, conhecido pelo pseudônimo Stanislaw Ponte Preta, oferece um olhar singular sobre a Copa do Mundo de 1962 em seu livro *Bola na rede: a batalha do bi*. Com linguagem irreverente, ele descreve os jogos da seleção brasileira, referindo-se à bola como “leonor” e misturando referências futebolísticas com cultura popular, como o samba e o carnaval. Destacam-se passagens sobre Pelé, Zagallo e Amarildo, além do triunfo do Brasil na final contra a Tchecoslováquia, narrado com entusiasmo e ironia características do autor.
Além do futebol, Sérgio Porto ficou famoso por *Febeapá (Festival de besteiras que assolam o país)*, obra que satiriza os poderosos e as absurdidades do Brasil na década de 1960. Seus textos, reunidos em um volume único, continuam relevantes pelo tom crítico e bem-humorado. A crônica esportiva de Porto, assim como sua produção literária, mistura jornalismo e literatura, tornando-se um registro valioso da época.
O texto também menciona brevemente outras matérias, como a mudança no uniforme da seleção brasileira e um amistoso histórico contra o inglês Stanley Matthews em 1956. No entanto, o foco permanece no legado de Porto, cuja escrita vibrante e cheia de personalidade captura tanto a emoção do futebol quanto as peculiaridades da sociedade brasileira.