Em meio a um aumento da violência na Ucrânia, um ataque russo em Kiev resultou na morte de 12 pessoas, incluindo duas crianças, e deixou mais de 90 feridos. O bombardeio, considerado o mais mortal desde julho do ano passado, atingiu a capital com drones e mísseis, causando destruição generalizada e levando milhares a buscar abrigo no metrô. Autoridades locais relataram esforços de resgate nos escombros, com equipes trabalhando para encontrar desaparecidos, enquanto o presidente ucraniano interrompeu uma viagem para responder à crise.
Apesar de ter criticado publicamente as ações russas, pedindo o fim dos ataques, a posição dos EUA em relação ao conflito permanece inalterada, com uma proposta de paz que inclui a aceitação da anexação da Crimeia e a cessão de outros territórios — condições rejeitadas pelo governo ucraniano. O presidente do país afirmou que tais concessões violariam a constituição nacional, defendendo um cessar-fogo antes de qualquer negociação. Enquanto isso, autoridades ucranianas acusaram a Rússia de utilizar mísseis de origem norte-coreana nos ataques.
A situação expõe as tensões contínuas no conflito, com ambos os lados mantendo posições firmes. Enquanto líderes internacionais pressionam por uma solução diplomática, os ataques recentes destacam a dificuldade de avançar nas negociações. A crise humanitária se agrava, com civis pagando o preço mais alto, e sem perspectivas imediatas de um acordo que possa encerrar a guerra.