O cristianismo permanece como a religião mais praticada no mundo, com aproximadamente 2,4 bilhões de seguidores, representando 31% da população global. No entanto, relatórios internacionais revelam que é também a mais perseguida, com mais de 365 milhões de cristãos vivendo em contextos de alta opressão. Em 2024, foram documentadas quase 5 mil mortes por ódio religioso, além de ataques a igrejas e prisões arbitrárias, destacando-se a Nigéria como o país mais perigoso para os fiéis, onde grupos extremistas atacam comunidades cristãs sistematicamente.
Apesar da perseguição, projeções indicam que a África se tornará o continente com o maior número absoluto de cristãos até 2030, superando a América Latina. Enquanto isso, no Oriente Médio, berço do cristianismo, comunidades históricas enfrentam declínio acentuado devido a conflitos e regimes teocráticos. Países como Irã, Síria e Iraque registram fugas em massa e conversões forçadas, reduzindo drasticamente a presença cristã na região.
Em nações autoritárias, como Coreia do Norte e China, a prática cristã é severamente restrita, sendo considerada uma ameaça ao regime. A perseguição religiosa persiste em mais de 70 países, agravada por conflitos armados e divisões sectárias. O texto convida à reflexão sobre o privilégio de viver em sociedades onde a liberdade religiosa é garantida, contrastando com a realidade de milhões que enfrentam medo e violência por sua fé.