Belo Horizonte enfrenta um surto de doenças respiratórias em crianças, com mais de 1.100 pedidos de internação para pacientes de 1 a 14 anos e 635 para bebês menores de um ano em 2024. Para lidar com a demanda, a prefeitura ampliou em 10 os leitos pediátricos no Hospital Metropolitano Odilon Behrens, com possibilidade de chegar a 20, se necessário. Em Betim, na região metropolitana, a situação é ainda mais crítica, com unidades de saúde operando na capacidade máxima e a decretação de estado de emergência devido ao alto número de casos graves.
Os hospitais e centros de saúde estão sobrecarregados, com relatos de pais esperando horas por atendimento. O Hospital Infantil João Paulo II também reforçou sua estrutura, abrindo 12 leitos semi-intensivos. A prefeitura orienta que casos leves sejam tratados nos 153 centros de saúde disponíveis, enquanto os graves devem ser encaminhados às UPAs com atendimento pediátrico especializado.
A baixa adesão à campanha de vacinação contra a gripe preocupa as autoridades, com apenas 7% do público-alvo imunizado. A vacina está disponível nos postos de saúde da capital, mas o ritmo lento de vacinação pode agravar a crise. O alerta é para que famílias busquem a imunização e evitem a sobrecarga no sistema de saúde.