O PDT enfrenta pressão interna para deixar a base do governo caso o ministro da Previdência seja removido do cargo, diante das investigações de desvios bilionários no INSS. O líder do partido na Câmara argumenta que as suspeitas já causam danos à imagem da legenda, embora defenda que o ministro não seja responsabilizado sozinho pelos problemas. Lupi, que participou de reuniões para esclarecer a crise, alega que os acordos irregulares foram firmados na gestão anterior e que medidas recentes, como demissões e auditorias, buscam resolver a situação.
A operação da PF e da CGU, que apreendeu milhões em bens suspeitos de fraude, levou à suspensão dos repasses para entidades de aposentados, gerando preocupação entre sindicalistas. Eles pedem a retomada dos recursos, argumentando que as associações podem fechar as portas sem o apoio financeiro. Enquanto isso, o ministro reconhece demora na tomada de ações, mas insiste que está adotando medidas para conter irregularidades.
A crise no INSS amplia a tensão política, com pedidos de CPI e debates no Congresso. O PDT, que tem 17 deputados e três senadores, pode reavaliar seu apoio ao governo dependendo do desfecho das investigações. O caso expõe desafios na gestão da Previdência e a necessidade de transparência para restaurar a confiança pública.