A rede pública de saúde de Campo Grande enfrenta superlotação devido ao aumento de doenças respiratórias, com taxa de ocupação de leitos atingindo 100%. Dados da Secretaria Municipal de Saúde (Sesau) mostram que 186 adultos e 43 crianças aguardam por vagas, enquanto UTIs neonatal e pediátrica estão com todos os leitos ocupados. Para lidar com a crise, a prefeitura decretou situação de emergência e busca ampliar a capacidade de atendimento, incluindo a contratação de 40 médicos e a extensão do serviço pediátrico em três unidades de saúde 24 horas.
A secretária municipal de saúde destacou que profissionais foram capacitados para manejar doenças respiratórias, e equipes móveis estão disponíveis para reforçar o atendimento em casos de pico de demanda. Além disso, a vacinação contra a gripe foi ampliada para toda a população, medida apoiada por especialistas para reduzir hospitalizações. O infectologista Júlio Croda reforçou a importância da imunização e de medidas preventivas, como evitar aglomerações e usar máscaras, principalmente para idosos e pessoas com comorbidades.
A situação crítica na capital sul-mato-grossense reflete um cenário de pressão sobre o sistema de saúde, com autoridades buscando alternativas para garantir atendimento à população. Enquanto isso, a orientação é que a população procure unidades de saúde para vacinação e cuidados preventivos, a fim de conter o avanço dos casos.