O aumento no preço do café, com a saca sendo negociada acima de R$ 2,5 mil, tem atraído a atenção de criminosos no Sul de Minas, levando produtores a investirem em segurança privada. Relatos de roubos e tentativas de furto são frequentes, com cafeicultores destacando o impacto emocional e financeiro desses crimes. Muitos optam por contratar rondas particulares, que realizam patrulhamentos noturnos e mantêm contato direto com a Polícia Militar para reforçar a proteção das propriedades.
Além dos serviços de segurança privada, sindicatos rurais recomendam a união entre produtores para adquirir equipamentos de monitoramento, como câmeras inteligentes, e criar redes de vizinhança por meio de grupos de WhatsApp. Alguns agricultores já adotaram medidas preventivas, como evitar estocar café nas fazendas e variar os horários de transporte. A Polícia Militar também intensificou ações, como a Operação Agrogerais Segura, com aumento do patrulhamento rural e reuniões com a comunidade para orientações.
Apesar dos esforços, a sensação de insegurança persiste, e as autoridades reforçam a importância da prevenção. A Polícia Civil e a PM destacam que os produtores podem solicitar vistorias em suas propriedades para receber orientações personalizadas. Enquanto isso, a combinação de iniciativas privadas e públicas busca conter a criminalidade e garantir a segurança no campo, essencial para a continuidade da produção cafeeira na região.