Um grupo criminoso tem coordenado ataques contra provedores de internet no Ceará desde fevereiro, exigindo pagamentos mensais para autorizar a operação dos serviços. Empresas que se recusam a ceder às exigências sofrem retaliações, como vandalismo, incêndios e cortes de cabos de fibra óptica. A cidade de Caridade é uma das mais afetadas, com 90% dos clientes sem conexão. Até o momento, 46 pessoas foram presas, e veículos, armas e celulares foram apreendidos em operações policiais.
Text: O governo do estado reagiu com a criação de um grupo especial para investigar os crimes e a Operação Strike, que já resultou em dezenas de prisões. Segundo relatórios, o grupo criminoso cobrava R$ 20 por cliente, ameaçando represálias em caso de não pagamento. Provedores de internet têm encerrado atividades devido aos prejuízos, como a GPX Telecom, que anunciou o fechamento após ataques devastadores em Caucaia.
Text: A situação expõe a vulnerabilidade das empresas diante da violência organizada, com impactos diretos na economia e no acesso à internet para milhares de pessoas. Autoridades seguem investigando, mas a escalada de ataques revela desafios significativos para garantir segurança e continuidade dos serviços no estado.