O Programa Mundial de Alimentos (PMA) da ONU alertou que novos cortes no financiamento de ajuda alimentar emergencial, notificados pelo governo dos Estados Unidos, podem ter consequências devastadoras para milhões de pessoas em 14 países. A agência já havia sofrido uma redução de 40% em seu orçamento para 2025, e a possível suspensão do apoio a programas vitais foi descrita como uma “sentença de morte” para populações que enfrentam fome extrema. O PMA está em contato com as autoridades americanas para buscar esclarecimentos e tentar reverter a decisão.
Os cortes não se limitam ao PMA, afetando também outros organismos da ONU e programas de assistência internacional. Desde a mudança na administração americana, houve uma redução significativa no financiamento de iniciativas humanitárias, incluindo um corte de 83% nos programas da USAID, agência de desenvolvimento dos EUA. Essas medidas têm gerado preocupação entre organizações não governamentais e entidades que dependem desses recursos para operar em regiões vulneráveis.
A situação coloca em risco a segurança alimentar de populações já atingidas por crises, como o terremoto em Sagaing, Mianmar, onde o PMA atua. Sem detalhes sobre os países afetados pelos cortes, a incerteza aumenta sobre o futuro da assistência humanitária em áreas críticas. A ONU reforça a necessidade de manter o apoio internacional para evitar uma catástrofe humanitária em escala global.