O Corinthians vive um momento de tensão após a reprovação das contas referentes ao ano de 2024, ampliando a crise na gestão atual. Manifestações organizadas por torcedores, incluindo pichações nos muros do Parque São Jorge, expressaram insatisfação com a administração e o desempenho recente do time. Frases como “Fora Augusto Melo” e “Muito podcast e pouco futebol” refletem o descontentamento, enquanto grupos como os Pixadores da Fiel (P.D.F) e a Gaviões da Fiel se posicionaram publicamente contra a diretoria.
O cenário se agrava com a mudança no comando técnico e a repercussão negativa da decisão do Conselho Deliberativo, que reprovou as contas por 130 votos a 73. O parecer do Conselho de Orientação (CORI) apontou aumento do passivo em R$ 829 milhões em 2023 e falta de transparência, como a não divulgação do contrato do atacante Memphis Depay. A votação, que poderia levar a um pedido de impeachment, foi mantida apesar das tentativas de adiamento.
Enquanto o clube se prepara para os próximos jogos, a instabilidade política domina o noticiário, com torcedores e conselheiros pressionando por mudanças. A situação expõe desafios financeiros e de gestão, colocando em xeque a capacidade de recuperação do time em meio às críticas e ao desgaste institucional.