A Corte Constitucional da Coreia do Sul confirmou, no início de abril, o impeachment do então presidente, afastado desde dezembro após tentar decretar lei marcial. A medida, que incluía o fechamento do Parlamento e a restrição de direitos civis, foi revogada horas depois, mas levou a acusações de insurreição e violação dos deveres constitucionais. O ex-líder foi acusado de criar caos político e social, sendo posteriormente indiciado criminalmente, em um caso que pode resultar em prisão perpétua.
Text: Autoridades realizaram uma operação de busca na residência do ex-presidente, que nega ter planejado impor totalmente a lei marcial, alegando que a medida era apenas um aviso para resolver um impasse político. Com a destituição, o país se prepara para novas eleições, enquanto o primeiro-ministro assume interinamente. O ex-líder pediu desculpas ao povo sul-coreano, afirmando que rezará por seu bem-estar.
Text: A lei marcial, decretada em meio a tensões políticas, previa a suspensão de atividades parlamentares, protestos e controle da mídia, além de exigir o retorno de profissionais médicos em greve. A Corte considerou a ação uma grave traição à democracia, destacando seus impactos negativos na economia e na política externa. O caso marca um raro impeachment no país e levanta debates sobre os limites do poder presidencial.