O conselheiro sênior para o Comércio da Casa Branca destacou que a redução da dívida fiscal e os cortes de impostos planejados pelo governo dos EUA devem compensar os possíveis impactos negativos das tarifas comerciais. Segundo ele, essas medidas serão suficientes para evitar uma recessão tanto nos Estados Unidos quanto na economia global. O conselheiro ainda tranquilizou investidores, afirmando que os mercados financeiros devem se recuperar rapidamente, com o S&P 500 retomando seu crescimento.
Além disso, ele ressaltou que as tarifas impostas pelo governo norte-americano ajudarão a financiar os maiores cortes de impostos da história do país, previstos para os próximos meses, e a reduzir o déficit público. O conselheiro minimizou preocupações com uma recessão global, descrevendo a situação atual como uma reestruturação econômica na qual China e outros países precisarão se adaptar.
Sobre as negociações comerciais, o conselheiro deixou claro que a simples eliminação de tarifas contra produtos dos EUA, como anunciado pelo Vietnã, não será suficiente para a retirada das tarifas recíprocas. Ele destacou que os países interessados em negociar precisam também remover barreiras não-tarifárias. No caso da União Europeia, por exemplo, seria necessário reduzir vetos e tarifas sobre produtos norte-americanos, buscando um comércio mais justo.