O Colo-Colo foi punido pela Conmebol com portões fechados em sua próxima partida da Libertadores, após os graves incidentes ocorridos durante o jogo contra o Fortaleza. A decisão, ainda provisória, foi tomada pela Unidade Disciplinar da entidade um dia após o confronto entre torcedores e a polícia, que resultou em invasão de campo e duas mortes. O clube terá limite de 70 pessoas em sua delegação, incluindo atletas e comissão técnica, enquanto a equipe visitante também enfrentará restrições similares.
A partida, interrompida no empate por 0 a 0, pode ter o resultado definido como vitória do Fortaleza por 3 a 0, conforme solicitado pela CBF com base no regulamento da Conmebol. O artigo 5.1.11.4 do Manual de Clubes prevê responsabilização do mandante caso seja comprovada sua culpa pela interrupção. Além dos custos da retomada do jogo, o clube chileno corre risco de exclusão da competição se for considerado responsável pela falha em garantir segurança e condições adequadas.
Os incidentes tiveram consequências trágicas, incluindo a morte de dois jovens nos arredores do estádio. Em meio ao caos, membros ligados ao clube também vandalizaram instalações da base, agravando a situação. A Conmebol ainda não se pronunciou sobre punições definitivas, mas a medida inicial reforça a rigidez diante de violência no futebol.