O presidente da Concacaf, Víctor Montagliani, rejeitou a proposta da Conmebol de expandir a Copa do Mundo de 2030 para 64 seleções, afirmando que a medida não seria benéfica para o torneio ou para o ecossistema do futebol. A declaração foi uma resposta à sugestão do presidente da Conmebol, Alejandro Domínguez, que defendeu a expansão como uma celebração especial para a edição centenária do evento, a ser sediada em seis países. Montagliani destacou que, como a Copa do Mundo de 2026 ainda não foi realizada com 48 equipes, sequer deveria haver discussão sobre um novo aumento.
A proposta também enfrentou oposição de outras confederações, incluindo a UEFA e a AFC. O presidente da AFC, Sheikh Salman bin Ibrahim Al Khalifa, classificou a ideia como inviável, alertando que abrir precedentes para mudanças poderia levar a um “caos” no futuro. Já o presidente da UEFA, Aleksander Ceferin, chamou a sugestão de “má ideia”, reforçando a resistência generalizada ao plano.
Enquanto isso, a FIFA ainda não se posicionou oficialmente, mas o secretário-geral da entidade, Mattias Grafstrom, afirmou que a proposta será analisada. A discussão deve continuar nos próximos meses, com as confederações buscando um consenso sobre o formato ideal para a competição em 2030, que já promete ser histórica pela sua celebração do centenário e pelo inédito modelo de sedes múltiplas.