A Conmebol anunciou a abertura de um processo disciplinar contra o Colo-Colo devido aos distúrbios ocorridos durante a partida contra o Fortaleza, válida pela Copa Libertadores. O clube chileno está proibido de receber torcedores em jogos organizados pela entidade enquanto a investigação estiver em andamento. Os próximos confrontos como mandante, contra Racing e Atlético Bucaramanga, serão realizados com portões fechados, permitindo apenas o acesso de jogadores, comissões técnicas e autoridades.
O jogo foi interrompido e posteriormente cancelado após invasões de torcedores ao gramado, que também lançaram objetos e danificaram estruturas do estádio. Os jogadores do Fortaleza se retiraram para os vestiários, e a arbitragem decidiu pela paralisação. Antes mesmo do início da partida, houve tumultos nas áreas externas do estádio, resultando na morte de dois jovens e na prisão de dez pessoas. As causas das mortes ainda estão sob investigação, com indícios de que as vítimas tenham sido esmagadas durante os conflitos.
A Conmebol ainda não divulgou uma decisão sobre o resultado do jogo, que estava empatado em 0 a 0 no momento da interrupção. Autoridades locais analisam imagens de câmeras para esclarecer os fatos, enquanto a promotoria investiga possíveis envolvimentos de veículos policiais no incidente. O caso reforça preocupações com a segurança em eventos esportivos na região.