A instalação de ar-condicionado em apartamentos muitas vezes é proibida pelos condomínios por dois motivos principais: estética da fachada e capacidade elétrica do prédio. A convenção de condomínio define padrões visuais para manter a uniformidade arquitetônica, evitando desvalorização do imóvel. Além disso, a estrutura elétrica é projetada para um consumo máximo, e o uso não planejado de aparelhos de alto consumo, como ar-condicionado, pode causar sobrecargas, aumentando o risco de incêndios.
Adaptar um prédio já construído para suportar ar-condicionado exige consenso entre os moradores e reformas significativas. É necessário avaliar a viabilidade elétrica e arquitetônica, com custos que podem incluir a troca de cabos e disjuntores. A mudança também requer padronização da fachada, com aprovação em assembleia para definir detalhes como localização e modelo dos condensadores. Caso contrário, a instalação irregular pode comprometer a segurança e a valorização do imóvel.
Para quem não pode ou não quer enfrentar esse processo, alternativas como ventiladores e climatizadores são opções mais simples, embora menos eficientes. Especialistas destacam que, embora adaptações sejam possíveis, cada prédio exige soluções específicas, e o diálogo entre moradores e profissionais é essencial para garantir conforto térmico sem riscos.