Um indivíduo condenado por envolvimento na Chacina de Unaí, ocorrida em 2004, sofreu uma queda no hospital onde estava internado em Brasília, resultando em traumatismo craniano. Segundo familiares, ele passou por cirurgia de emergência e permanece em coma induzido, com estado de saúde considerado grave, porém estável. O paciente também enfrenta tratamentos contra câncer no pâncreas, diabetes e hipertensão.
O caso remonta a um crime em que três auditores fiscais e um motorista do Ministério do Trabalho foram assassinados durante uma investigação sobre trabalho escravo. O condenado, que já foi sentenciado a penas que variaram entre 64 e 89 anos de prisão, teve sua punição alterada em diferentes instâncias judiciais. Em 2024, ele se entregou às autoridades, mas posteriormente obteve autorização para cumprir prisão domiciliar devido a problemas de saúde.
O episódio, conhecido como Chacina de Unaí, continua a reverberar no sistema judiciário brasileiro, com revisões de pena e decisões sobre a execução da sentença. A queda no hospital reacendeu discussões sobre as condições de detenção e saúde de indivíduos envolvidos em crimes de grande repercussão, mantendo o caso em evidência após duas décadas.