O conclave para escolher o sucessor do Papa Francisco está marcado para começar em 7 de maio, às 11h30 (horário de Brasília), na Capela Sistina. Com a desistência de dois cardeais por motivos de saúde, o número de eleitores foi reduzido para 133, sendo necessários 89 votos para atingir a maioria de dois terços. Um cardeal italiano ganhou destaque nas discussões pré-conclave, beneficiado pela retirada de outro participante, e já conta com apoio significativo, embora grupos ultraconservadores busquem influenciar a eleição para frear reformas progressistas.
A eleição ocorre em um contexto de debates sobre temas polêmicos, como a bênção a casais gays e o celibato opcional, que dividem os cardeais. Enquanto moderados devem desempenhar um papel crucial, a disputa reflete a tensão entre tradição e modernização na Igreja. A média de duração dos últimos conclaves foi de três dias, com os mais recentes terminando em 48 horas, indicando que a decisão pode ser rápida.
O processo será acompanhado de perto, já que o resultado definirá o rumo da Igreja Católica pós-Francisco. Com informações preliminares sugerindo que o cardeal favorito já tem cerca de 50 votos garantidos, a eleição promete ser disputada, mas ainda incerta. A fumaça branca, sinal de um novo papa eleito, deve surgir nos próximos dias após o início das votações.