O presidente da Câmara dos Deputados comparou, em discurso recente, as novas tarifas comerciais impostas pelos Estados Unidos aos ataques de 11 de setembro de 2001, destacando seu impacto na economia global. Durante a posse da presidente da Frente Parlamentar do Livre Mercado, ele afirmou que ambos os eventos representam marcos com consequências econômicas significativas, criticando o retrocesso no multilateralismo e a adoção de políticas protecionistas.
O anúncio das tarifas, feito em 2 de abril de 2025, incluiu uma taxação de 10% sobre produtos brasileiros, como parte de uma estratégia para fortalecer a indústria norte-americana. Em resposta, o Congresso brasileiro aprovou rapidamente um projeto que autoriza medidas de reciprocidade comercial, com apoio tanto da oposição quanto de aliados do governo federal.
O discurso também enfatizou a defesa do livre comércio, classificando o momento atual como um passo atrás na economia global. O parlamentar argumentou que a imposição de tarifas e o bilateralismo representam uma mudança negativa em relação ao modelo de cooperação internacional vigente até então. As medidas têm gerado debates sobre os possíveis efeitos a longo prazo nas relações comerciais entre os países.