A Universidade de Columbia, em Nova York, nomeou 36 agentes de patrulha especial com autoridade para realizar prisões em suas instalações. Os oficiais, designados pelo Departamento de Polícia de Nova York (NYPD), terão os mesmos poderes que policiais regulares, incluindo o uso de força física e a capacidade de deter indivíduos sem mandado. A medida foi implementada após a universidade solicitar a nomeação em 2024, em resposta a protestos pró-Palestina que levaram à ocupação de prédios e acampamentos não autorizados no campus.
Os novos agentes, embora contratados e financiados pela universidade, estão subordinados ao comissário de polícia e devem seguir as regras do NYPD. Eles passarão por 162 horas de treinamento certificado e poderão patrulhar áreas privadas do campus, onde a polícia regular não atua normalmente. A universidade afirmou que a iniciativa visa agilizar respostas a distúrbios e reduzir a dependência do NYPD, mas membros do Senado da instituição alegaram falta de transparência sobre o envolvimento da polícia no processo.
A decisão ocorre em meio a tensões entre a administração da universidade e grupos estudantis, além de pressões políticas para endurecer as regras de protesto. A medida também segue uma exigência do governo federal, que ameaçou cortar financiamento caso a universidade não reforçasse sua segurança. Os oficiais terão autoridade para expulsar indivíduos do campus, aplicar multas e intervir em situações de conflito, mas permanecerão desarmados, conforme confirmado pelo NYPD.