A Universidade de Columbia, em Nova York, nomeou 36 agentes de patrulha especial com autoridade para realizar prisões em suas instalações. Os oficiais, designados pelo Departamento de Polícia de Nova York (NYPD), terão os mesmos poderes que policiais regulares, incluindo o uso de força física e detenções sem mandado. A medida foi implementada após a universidade solicitar a nomeação em 2024, seguindo protestos pró-Palestina que levaram a intervenções policiais e ocupações não autorizadas no campus.
A decisão faz parte de reformas institucionais anunciadas pela universidade, que incluem regras mais rígidas para manifestações e maior vigilância sobre departamentos de estudos do Oriente Médio. Os novos oficiais, embora financiados e empregados por Columbia, estarão subordinados ao comissário de polícia e passarão por treinamento certificado pelo estado. A universidade afirmou que a medida visa agilizar respostas a distúrbios no campus, reduzindo a dependência do NYPD.
A nomeação dos agentes ocorreu em meio a tensões entre o conselho de curadores e o Senado da Universidade, que discordam sobre como lidar com os protestos. A administração de Columbia destacou que a expansão da equipe de segurança segue leis estaduais e municipais, mas alguns membros da comunidade acadêmica questionam a falta de transparência no processo. A medida também reflete pressões externas, incluindo cortes de financiamento federal exigidos pelo governo anterior, que alegou preocupações com assédio antissemita no campus.