A cidade de Harbin, na China, acusou a Agência de Segurança Nacional dos Estados Unidos (NSA) de realizar ciberataques avançados durante os Jogos Asiáticos de Inverno, em fevereiro. Segundo o Departamento de Segurança Pública local, os alvos incluíam setores críticos como energia, transporte e comunicação, com o objetivo de sabotar infraestruturas e roubar informações confidenciais. Além disso, duas universidades americanas foram mencionadas como envolvidas nos ataques, que teriam visado dados pessoais de atletas e sistemas de informação sensíveis.
O texto também menciona que três indivíduos ligados à NSA foram incluídos em uma lista de procurados por supostamente participarem de ataques contra empresas chinesas, incluindo a Huawei. A China afirmou ainda que, desde maio de 2023, detectou e neutralizou dois ciberataques originados dos EUA contra empresas de tecnologia do país, embora não tenha especificado a agência responsável.
Por outro lado, os Estados Unidos frequentemente acusam hackers associados ao governo chinês de atacar infraestruturas críticas e instituições governamentais. Recentemente, Washington formalizou acusações contra supostos hackers chineses por ataques a agências de inteligência e ministérios de aliados na Ásia. Pequim, no entanto, nega qualquer envolvimento em espionagem cibernética no exterior, reforçando a tensão contínua entre as duas potências no campo da segurança digital.