O Ministério do Comércio da China pediu, neste domingo (13), que os Estados Unidos eliminem completamente as tarifas recíprocas, após o governo norte-americano isentar celulares, computadores e outros produtos eletrônicos das taxas anunciadas no início do mês. Em comunicado, a China classificou a medida como um “pequeno passo” e afirmou que avalia seu impacto, destacando a necessidade de os EUA corrigirem seus erros e retomarem o caminho do respeito mútuo.
A isenção beneficia empresas de tecnologia como Apple, Nvidia e Dell, que fabricam produtos na China. Segundo dados do US Census Bureau, smartphones e laptops estão entre as principais importações chinesas para os EUA, somando US$ 41,7 bilhões e US$ 33,1 bilhões, respectivamente, em 2024. A decisão pode reduzir custos para consumidores americanos e aliviar pressões sobre grandes empresas do setor, conforme análise da Bloomberg.
Analistas da Wedbush consideraram a medida a “melhor notícia possível” para investidores em tecnologia. No entanto, a maioria dos produtos chineses ainda enfrenta tarifas de 145% nos EUA, mantendo a tensão comercial entre os dois países. A China continua a pressionar por uma solução mais ampla, enquanto observa os desdobramentos das recentes isenções.