A China rejeitou as acusações feitas pelo presidente da Ucrânia, que afirmou ter informações sobre o fornecimento de armas chinesas à Rússia. Em resposta, o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Lin Jian, destacou que o país nunca forneceu armas letais a nenhum dos lados do conflito e que controla rigorosamente produtos de uso duplo, que podem ter aplicações civis e militares. A declaração foi feita após críticas recentes, embora sem detalhes concretos apresentados.
O governo ucraniano havia mencionado anteriormente a identificação de cidadãos chineses mobilizados junto às tropas russas, incluindo a captura de dois soldados na região de Donetsk. Pequim, no entanto, manteve sua posição de neutralidade no conflito, enfatizando seus esforços para promover o cessar-fogo e negociações de paz. A China não condenou explicitamente a invasão russa, mas reiterou sua postura consistente diante da guerra.
Apesar das pressões de potências ocidentais, que veem os laços entre China e Rússia como um apoio crucial para Moscou, Pequim insiste em sua abordagem diplomática equilibrada. O conflito, que completa mais de três anos, continua a gerar tensões internacionais, com a China buscando se posicionar como um mediador neutro, mesmo sob críticas crescentes.