A China anunciou restrições comerciais e de investimento contra 18 empresas e entidades dos Estados Unidos, em resposta às tarifas impostas pelo governo americano. Entre as medidas, 12 empresas foram incluídas em uma lista de controle de exportações, que bloqueia a venda de itens com possíveis aplicações militares. Seis outras foram adicionadas a uma lista de entidades não confiáveis, impedindo-as de realizar negócios ou investir no país.
As ações ocorrem após os EUA elevarem tarifas sobre produtos chineses para 104%, com um aumento adicional de 50%. Em retaliação, a China também subiu suas tarifas sobre importações americanas, que passaram de 34% para 84%. O movimento reflete a escalada nas tensões comerciais entre as duas maiores economias do mundo.
Entre as empresas afetadas estão companhias de setores estratégicos, como engenharia e tecnologia. Pequim justificou as medidas como necessárias para proteger seus interesses econômicos e soberania, sem citar nomes específicos em comunicados oficiais. A situação reforça os desafios diplomáticos e comerciais entre os dois países.