A enchente do rio Madeira em Rondônia já afeta cerca de 9 mil pessoas, com destaque para o distrito de Nazaré, em Porto Velho, onde 2,7 mil famílias foram obrigadas a deixar suas casas em 36 comunidades. A Defesa Civil municipal, em conjunto com o governo do estado e o Exército, montou uma força-tarefa para auxiliar os desabrigados, oferecendo abrigo e infraestrutura mais segura. O nível do rio atingiu 16,73 metros, próximo da cota de inundação de 17 metros, com previsão de chuvas até 15 de abril, embora as autoridades descartem uma catástrofe como as registradas em 2014 e 2019, quando o rio ultrapassou os 19 metros.
Além de Porto Velho, outras regiões do estado sofrem com as consequências das cheias. Em Santa Luzia do Oeste, as aulas foram suspensas indefinidamente, e a BR-425, que liga Porto Velho a Guajará-Mirim, está alagada, dificultando o tráfego. A Universidade Federal de Rondônia iniciou uma campanha de doações para ajudar as famílias ribeirinhas, com boa receptividade da população.
Apesar do cenário preocupante, as agências de monitoramento afirmam que a situação não deve atingir níveis críticos como em anos anteriores. As autoridades continuam em alerta, monitorando o avanço das águas e coordenando ações para minimizar os impactos nas comunidades afetadas.