O Secretário de Estado dos EUA viajou a Bruxelas para participar de uma reunião ministerial da Otan, após declarações polêmicas sobre tarifas. O foco do encontro foi o programa nuclear do Irã, com potências europeias buscando negociar limites para o enriquecimento de urânio antes do prazo de 2025, quando as sanções da ONU expiram. Ocidentais alegam que o programa iraniano visa desenvolver armas atômicas, enquanto o Irã nega consistentemente essa intenção.
França, Reino Unido e Alemanha planejaram discutir o tema com os EUA durante a reunião, em meio a tensões diplomáticas. O ministro das Relações Exteriores da França alertou que, sem um novo acordo com o Irã, um confronto militar poderia se tornar inevitável. A declaração reflete a crescente pressão para resolver as disputas antes que as sanções expirem.
Enquanto isso, outras questões globais, como o reconhecimento diplomático do Talibã, também foram discutidas, mas o programa nuclear iraniano dominou os debates. Especialistas destacam a escalada retórica entre os EUA e o Irã, com negociações cada vez mais urgentes para evitar um conflito aberto.