A partida entre Colo-Colo e Fortaleza pela Libertadores foi interrompida aos 24 minutos do segundo tempo devido a uma invasão de torcedores no estádio Monumental, em Santiago. A confusão começou fora do estádio, onde confrontos entre policiais e torcedores resultaram em duas mortes, incluindo um adolescente e uma jovem. Revoltados, os torcedores invadiram o gramado, forçando jogadores e árbitros a se refugiarem nos vestiários e levando ao cancelamento da partida, que estava empatada em 0 a 0.
A CBF emitiu um comunicado solicitando à Conmebol que conceda a vitória ao Fortaleza por 3 a 0, com base no Código Disciplinar da entidade, que prevê punição ao clube mandante em casos de falha de segurança. A Conmebol afirmou que o caso será analisado pelo Comitê Disciplinar, que poderá aplicar sanções, incluindo possível desclassificação do Colo-Colo de futuras competições. O clube chileno também pode ser responsabilizado pelos custos da partida, caso seja considerado culpado pela interrupção.
O incidente levantou questões sobre a segurança nos estádios e a responsabilidade dos clubes em garantir condições adequadas para os jogos. Enquanto a Conmebol avalia as medidas a serem tomadas, o Ministério Público chileno investiga as circunstâncias das mortes ocorridas fora do estádio. O Fortaleza aguarda uma decisão formal, enquanto torcedores e autoridades debatem como evitar tragédias semelhantes no futuro.