O chanceler da China destacou que os países da América Latina não devem ser tratados como quintal de nenhuma nação, em resposta a comentários recentes de um oficial estrangeiro. A declaração, divulgada pela Embaixada chinesa no Brasil, enfatizou a busca dos latino-americanos por independência e autodeterminação, rejeitando doutrinas de dominação. A fala foi interpretada como uma reação às afirmações que sugeriam a região como área de influência a ser “recuperada”.
O posicionamento reforça a visão de que a América Latina deve ser reconhecida como um espaço soberano, onde os povos têm o direito de construir seu próprio futuro. O discurso destacou a importância do respeito à autonomia das nações, sem interferências externas que limitem suas escolhas. A mensagem foi divulgada em meio a um contexto de crescente competição por influência global.
A declaração do chanceler reflete um alinhamento com os princípios de não-intervenção e cooperação igualitária, valores frequentemente defendidos pela China em suas relações internacionais. O tom da resposta buscou equilíbrio, evitando confronto direto, mas reafirmando uma postura clara sobre a soberania latino-americana. O episódio ilustra as tensões geopolíticas em torno da região, cada vez mais vista como palco de disputas estratégicas.