O Papa Francisco faleceu na segunda-feira de Páscoa (21), aos 88 anos, vítima de um derrame cerebral seguido de insuficiência cardíaca. Sua morte foi oficialmente anunciada pelo cardeal camerlengo Kevin Farrell, que iniciou o protocolo da Sé Vacante, incluindo o lacre do apartamento papal e a certificação tradicional do óbito. O corpo do Pontífice foi velado na Basílica de São Pedro, onde mais de 250 mil fiéis prestaram suas últimas homenagens, apesar de incidentes com selfies que levaram ao reforço da proibição de fotografias.
O funeral ocorrerá na Praça de São Pedro, com a presença de 158 delegações oficiais, incluindo chefes de Estado e monarcas. Em atendimento a um desejo pessoal do Papa, o cortejo fúnebre será acompanhado por cerca de 40 pessoas em situação de vulnerabilidade, como pobres, migrantes e pessoas transgênero, cada uma carregando uma rosa branca. O sepultamento será na Basílica de Santa Maria Maior, em uma tumba simples marcada apenas com a inscrição “Franciscus”.
Líderes mundiais expressaram pesar e decretaram luto oficial em diversos países. No Brasil, o presidente Lula estabeleceu sete dias de luto, destacando o legado do Papa pela paz e justiça social. A Argentina, terra natal de Francisco, também decretou sete dias de luto, enquanto nações como Chile, Cuba, Peru e Espanha declararam três dias de homenagens nacionais. O evento marca o fim de um pontificado marcado por gestos de inclusão e diálogo global.