O Brasil registrou uma queda no número total de matrículas na educação básica em 2024, somando ensino regular e integral, com 47 milhões de alunos — uma redução em relação a 2023. Embora as matrículas em tempo integral tenham aumentado, o país ainda não atingiu a meta de 25% na rede pública, ficando em 20%. A educação de jovens e adultos (EJA) também apresentou declínio, com pouco mais de 2 milhões de matrículas, continuando uma tendência de queda desde 2018.
As matrículas em creches tiveram um leve crescimento de 1,5%, mas permanecem distantes da meta de atender metade das crianças até 3 anos. A falta de infraestrutura é um desafio, como no caso de uma creche em Águas Lindas de Goiás, que está pronta há cinco anos mas nunca foi aberta. Especialistas destacam a necessidade de maior investimento e coordenação entre municípios, estados e governo federal para cumprir as metas educacionais.
O ministro da Educação afirmou que o país precisa acelerar os avanços para cumprir até 2026 as metas do Plano Nacional de Educação (PNE), originalmente previstas para 2024. Organizações como o Todos Pela Educação enfatizam a urgência de priorizar políticas públicas que garantam acesso e qualidade no ensino, especialmente diante dos atrasos e da demanda não atendida em diversas regiões do país.