A CBF registrou um novo recorde em sua arrecadação em 2024, com receita bruta de R$ 1,5 bilhão, um crescimento de 17,6% em relação ao ano anterior. O desempenho foi impulsionado principalmente pelas receitas de transmissão e comerciais, bilheteria e registros, que tiveram altas significativas de 35%, 46% e 23%, respectivamente. O contrato com a Nike, que pode render até R$ 1 bilhão por ano, incluindo royalties, foi um dos principais fatores para esse crescimento.
A renovação do acordo com a Nike até 2038 garantiu a entrada de R$ 1,3 bilhão nos cofres da CBF, recursos que foram alocados em fundos de investimento conservadores, com remuneração média de 12,11%. A confederação encerrou o ano com liquidez livre de R$ 1,9 bilhão e um índice de liquidez corrente elevado, demonstrando solidez financeira. Para 2025, a previsão é de uma receita de R$ 2,25 bilhões, com promessa de investir R$ 1,6 bilhão no futebol brasileiro.
Apesar do superávit de R$ 107 milhões em 2024, o valor foi inferior ao registrado em 2023 (R$ 238 milhões). A gestão da CBF tem sido alvo de críticas, mas a entidade defende sua transparência e compromisso com o desenvolvimento do futebol. Os números reforçam a saúde financeira da confederação, que se prepara para os próximos anos com recursos robustos e planos ambiciosos.