Um cardeal italiano, anteriormente uma das figuras mais influentes do Vaticano, decidiu não participar do conclave que elegerá o novo papa após insistir para ser incluído, segundo a imprensa local. O religioso, que havia sido destituído de seus privilégios pelo pontífice atual em 2020, foi condenado por crimes financeiros anos depois. Apesar de não estar na lista oficial de eleitores, ele pressionou para ser admitido no processo, que começa em 7 de maio.
Dois documentos assinados pelo papa atual foram entregues ao cardeal, confirmando sua exclusão do conclave. As cartas, uma de 2023 e outra do mês passado, foram apresentadas a outros membros do colégio cardinalício como forma de esclarecer a situação. O secretário de Estado, visto como um dos principais candidatos ao papado, foi quem conduziu a comunicação.
A situação ocorre em meio a reformas promovidas pelo Vaticano para tornar suas finanças mais transparentes. O caso ilustra os desafios enfrentados pela instituição em equilibrar tradição e accountability, especialmente em momentos críticos como a eleição de um novo líder. A decisão final evitou um possível conflito durante o processo de sucessão.