Os cardeais da Igreja Católica estão reunidos no Vaticano para as congregações gerais, encontros que antecedem o conclave marcado para 7 de maio. Durante as reuniões, os príncipes da Igreja debatem prioridades para o futuro da instituição, incluindo temas delicados como os abusos sexuais. O ambiente é descrito como fraternal, com um senso de responsabilidade para escolher um líder que dê continuidade ao trabalho do papa Francisco, embora setores conservadores busquem mudanças doutrinárias.
O conclave contará com 135 cardeais eleitores, todos com menos de 80 anos, que ficarão isolados na Capela Sistina até a eleição do novo pontífice. Espera-se que o processo seja breve, durando dois ou três dias, como ocorreu nas últimas eleições papais. Entre os favoritos está o italiano Pietro Parolin, visto como uma figura que manteria a essência do papado de Francisco, mas com um perfil mais convencional. Outros nomes cotados incluem cardeais das Filipinas, Gana e Itália.
Durante o conclave, os cardeais não terão acesso a celulares, internet ou imprensa, garantindo sigilo absoluto. A maioria dos eleitores foi nomeada por Francisco, trazendo diversidade geográfica e cultural ao processo. Um cardeal italiano, inicialmente resistente, acabou desistindo de participar após confirmação de sua exclusão por documentos oficiais, afirmando obedecer “pelo bem da Igreja”. O mundo aguarda com expectativa a escolha do próximo líder dos 1,4 bilhão de católicos.