O Colégio de Cardeais do Vaticano, composto por 252 integrantes, incluindo oito brasileiros, está reunido para eleger o sucessor do papa Francisco, falecido em 21 de abril. Desses, apenas 135 cardeais têm direito a voto, já que as regras do conclave excluem aqueles com mais de 80 anos. Entre os brasileiros aptos a votar estão figuras como João Braz de Aviz, Paulo Cezar Costa e Sérgio da Rocha, cada um com trajetórias marcantes na Igreja Católica, ocupando cargos de liderança em dioceses importantes e participando de congregações vaticanas.
Entre os cardeais brasileiros, destacam-se nomes como Odilo Pedro Scherer, arcebispo de São Paulo, e Jaime Spengler, atual presidente da CNBB, ambos com ampla experiência teológica e administrativa. Leonardo Ulrich Steiner, arcebispo de Manaus, também ganha relevância por sua conexão com o papa Francisco e a defesa da Amazônia. Já Orani João Tempesta, à frente da Arquidiocese do Rio de Janeiro, completa o grupo de cardeais que podem influenciar a escolha do próximo líder da Igreja Católica.
O único brasileiro não elegível para votar é Dom Raymundo Damasceno Assis, de 88 anos, arcebispo emérito de Aparecida, que ainda participa das discussões. O conclave representa um momento histórico, com os cardeais brasileiros desempenhando papéis significativos na definição do futuro da Igreja, refletindo a crescente influência do país no cenário católico mundial.