A cantora americana Tracy Chapman, de 61 anos, lançou uma nova edição em vinil de seu aclamado álbum de estreia, “Tracy Chapman” (1988), e concedeu uma rara entrevista ao The New York Times. O disco, que vendeu milhões de cópias e rendeu quatro Grammys à artista, incluindo o de melhor artista revelação em 1989, foi relançado após atrasos devido a obstáculos no processo. Chapman também relembrou sua apresentação no Grammy 2024, onde interpretou o hit “Fast Car” ao lado de Luke Combs, emocionando-se ao reunir a banda original para os ensaios.
Durante a entrevista, Chapman falou sobre seu processo criativo, revelando que começou a compor aos 8 anos e que “Fast Car” foi escrita como uma narrativa pessoal. A cantora expressou frustração por algumas das questões sociais abordadas em suas músicas ainda serem relevantes hoje, como justiça e equidade, mas afirmou que seus valores permanecem os mesmos. Apesar do rótulo de “cantora de protesto”, ela destacou que sua obra vai além e que continua escrevendo histórias em forma de música.
Chapman também compartilhou seus hábitos musicais atuais, revelando que não utiliza plataformas de streaming e prefere mídias físicas, como CDs e vinis, para apoiar diretamente os artistas. A cantora, conhecida por sua discrição, destacou a importância de manter conexões com suas raízes musicais e com o público, mesmo após décadas de carreira. O relançamento do álbum marca não apenas uma celebração de seu trabalho, mas também uma reflexão sobre seu legado e o mundo que a inspirou.