Edy Star, cantor, compositor e produtor baiano, morreu nesta quinta-feira, 25, aos 87 anos, no Hospital Heliópolis, em São Paulo. Ele estava internado em estado grave após sofrer uma queda em casa na semana passada. Sua transferência para o hospital foi demorada, exigindo mobilização nas redes sociais para garantir atendimento adequado. Segundo sua assessoria, a causa da morte foi insuficiência respiratória, renal aguda e pancreatite, ocorrida de forma serena durante o tratamento.
Nascido Edivaldo Souza em Juazeiro, Bahia, Star iniciou a carreira ainda adolescente e se tornou um dos primeiros artistas glam rock do Brasil, influenciado por ícones como David Bowie. Destaque nos anos 1970, participou do álbum “Sessão das 10” ao lado de grandes nomes da música e lançou seu primeiro disco solo, “Sweet Edy”, com composições de Caetano Veloso e Gilberto Gil. Sua trajetória incluiu ainda a atuação no teatro e a produção de boates na Espanha, além de ser cultuado por novas gerações ao retornar ao Brasil.
Nos últimos anos, Star mantinha-se ativo, divulgando projetos como um álbum póstumo de músicas de Raul Seixas e compartilhando memórias nas redes sociais. Recentemente, foi tema de um documentário e de uma biografia que celebram sua vida e legado. Em sua última entrevista, reforçou seu espírito alegre, afirmando: “Vim ao mundo só para me divertir e continuo me divertindo.” Sua morte encerra a trajetória de um artista que desafiou convenções e deixou marcas na cultura brasileira.