O primeiro-ministro canadense anunciou medidas limitadas em resposta às tarifas impostas pelos Estados Unidos, incluindo uma taxa de 25% sobre veículos importados que não cumpram o acordo comercial entre EUA, México e Canadá. Em coletiva de imprensa, ele destacou que autopeças e veículos mexicanos não seriam afetados, mas criticou as políticas protecionistas do governo norte-americano, classificando-as como uma “tragédia” para o comércio global. O líder canadense também expressou ceticismo sobre uma mudança rápida na postura dos EUA, alertando que o processo poderia ser demorado.
As novas tarifas americanas causaram impacto nos mercados, levando investidores a reduzir exposição a ativos de risco. O primeiro-ministro lamentou o fim de uma era de liderança econômica dos EUA, marcada por alianças baseadas em confiança e livre comércio. Ele reforçou que as tarifas já implementadas pelo Canadá permaneceriam válidas, sinalizando uma postura firme, porém medida, na disputa comercial.
A situação reflete tensões crescentes no comércio internacional, com preocupações sobre possíveis danos prolongados à economia global. O governo canadense busca equilibrar retaliação e prudência, evitando escalar o conflito, mas defendendo seus interesses diante das medidas unilaterais dos EUA. O cenário sugere um período de incerteza, com repercussões ainda difíceis de dimensionar.