A campanha nacional de vacinação contra a influenza teve início nesta segunda-feira (7), com o objetivo de imunizar 90% dos grupos prioritários, que incluem crianças de 6 meses a menores de 6 anos, idosos, gestantes, profissionais de saúde, professores, indígenas e pessoas com comorbidades, entre outros. A vacina, distribuída gratuitamente pelo SUS, protege contra três cepas do vírus influenza (H1N1, H3N2 e B) e reduz o risco de casos graves e óbitos. A administração pode ser feita junto com outras vacinas do Calendário Nacional de Imunização.
Neste ano, o Ministério da Saúde adquiriu 73,6 milhões de doses, sendo a maioria distribuída no primeiro semestre para as regiões Sul, Sudeste, Centro-Oeste e Nordeste. Já a Região Norte receberá suas doses no segundo semestre, alinhando-se ao período de maior circulação viral, conhecido como inverno amazônico. A vacina tem eficácia de 60% a 70% na prevenção de casos graves e mortes, mas é contraindicada para menores de 6 meses e pessoas com histórico de reações alérgicas graves.
Em 2024, a cobertura vacinal ficou abaixo do esperado, com apenas 48,89% no Norte e 55,19% nas demais regiões. O Ministério da Saúde reforça a importância da vacinação como um ato de cuidado individual e coletivo, destacando a segurança e eficácia do imunizante. A mobilização de todos os grupos prioritários é essencial para alcançar a meta e reduzir o impacto da influenza na população.